Na França, o poder real se consolidou de modo lento e persistente durante todo o século XVI. As guerras religiosas de fins do século XVI e princípios do XVII colocaram em risco a estabilidade do poder, mas na segunda metade do século XVIII, com Luís XIV, o absolutismo havia triunfado.
Com o surgimento do protestantismo, alguns burgueses e nobres converteram-se ao novo culto, enquanto o Estado era fortemente influenciado pelo catolicismo. A situação se complicou quando subiu ao trono Carlos IX, sob a regência da rainha-mãe, Catarina de Médicis. Ele concedeu aos protestantes o direito de celebrar seu culto em algumas cidades e de dispor de quatro praças-fortes. Após certo momento, porém, a rainha passou a temer o fortalecimento dos protestantes.
Morto Carlos IX, subiu ao trono seu irmão Henrique III. Teve início então a Guerra dos Três Henriques. De um lado, Henrique de Guise, mais preocupado em conquistar a coroa do que em defender a fé, fundou a Liga Católica. De outro, o rei, também católico, mas temeroso das ambições do duque. O terceiro vértice do triângulo era Henrique de Navarra, protestante e membro da alta nobreza. (Leia sobre a Guerra dos Três Henriques)
Nesta imagem de 1701, Hyacinthe Rigaud retratou Luís XIV aos 63 anos, em trajes reais. Luís XIV foi o soberano que mais promoveu sua imagem dentre todos os monarcas europeus. |
O longo processo de centralização do poder monárquico atingiu seu ponto culminante com o rei Luís XIV, conhecido como "Rei-sol" e a ele atribuiu-se a frase "o Estado sou eu". Ao contrário de seus antecessores, recusou a figura de "primeiro-ministro", reduziu a influência dos parlamentos regionais e jamais convocou os Estados Gerais.
Eu gosto de peidar
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