segunda-feira, 8 de abril de 2013

O absolutismo na Inglaterra

O poder real na Inglaterra teve início no século XVI com a dinastia Tudor. Henrique VIII, foi o segundo rei da série, impôs-se à nobreza já enfraquecida com a Guerra das Duas Rosas. Além disso, unificou o país e chocou-se com o papado, pois queria divorcia-se e o papa proibiu. Henrique rompeu com a Igreja Católica e fundou a Igreja anglicana, um ramo do protestantismo. Esse conflito, contudo, foi apenas o pretexto para que o rei confiscasse os bens da Igreja e distribuísse entre os membros da nobreza. Henrique passou a ser o chefe da Igreja anglicana e estimulou o desenvolvimento do comércio, o que fortaleceu o poder em suas mãos.

Sua filha, Elizabeth I apoiou-se na burguesia protestante e enfrentou a nobreza católica. Não hesitou em decapitar sua prima Maria Stuart, rainha católica da Escócia apoiada pelo papa e por Felipe II da Espanha. Em 1588 a Invencível Armada, uma frota enviada pelos espanhóis para esmagar a Inglaterra foi destruída pela esquadra inglesa. Começava uma nova fase na distribuição do poder entre as nações europeias.
O resultado foi o notável desenvolvimento econômico do país e a expansão comercial, principalmente do tráfico de escravos. Com o desenvolvimento comercial, setores da nobreza passaram a produzir para o mercado, dando origem à nobreza progressista, gentry. Os trabalhadores conquistaram o Estatuto dos Artesãos que regulamentava suas atividades, e a Lei dos Pobres, que impunha imposto obrigatório aos habitantes das comunidades para sustentar os desamparados.

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